segunda-feira, 10 de maio de 2010

poesia de pedro bandeira

Há o momento de chegada
E o instante de partida
Quanta vida já vivi
Quanto resta a ser vivida?
São dois espelhos quebrados
Dois vezes sete de má sorte
Já vivi quatorze anos
Quanto resta para a morte?
É fácil vê-la chegar
Em cada momento que passe
Pois se começa a morrer
No momento em que se nasce
Estou caminhando pra morte
Não decidi meu nascer
Da morte não sei o dia
Mas posso saber!

2 comentários:

Marcia Ovalle disse...

Arthur,

a proposta é publicar um poema do Manuel Bandeira.

Márcia

Anônimo disse...

bia : qual é o titulo desse poema

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